sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Punições da Fut7-SC - por Eduardo Ohira

Como eu disse da primeira vez, sempre que me der vontade ou sobrar tempo estaria escrevendo para esse blog. E após estar com o pé imobilizado, tempo é uma coisa que eu tenho de sobra agora.


Hoje eu propus falar sobre as três últimas punições aplicadas. Como sempre esse é um assunto bem polêmico e deve ser tratado com todo cuidado.



Para começar vamos fazer um histórico dos últimos anos no Futebol  7. Confusão, brigas e agressões verbais e físicas a árbitros e delegados da Federação não é nenhuma novidade. E que isso tudo acontecer é um absurdo ninguém questiona. Podemos relembrar inúmeros casos, desde a confusão Cafuné e Belezita, NaRaça e Floripa City, Veneno e Só Amigos e mais recentemente Boca Carianos e Maclaw.


Toda essa discussão envolve uma enorme questão da necessidade de segurança e policiamento para coibir tais fatos, porém esse é um assunto para outro dia. Neste texto gostaria de criticar e parabenizar a Comissão de Árbitros e a Federação pela a atitude tomada. Como assim parabenizar e criticar? Explico.





Na minha humilde opinião a implantação do TJD não foi eficaz, preocupou-se muito em julgar cartões vermelhos e lances bestas de futebol, gastando tempo e verba que poderiam ser muito melhor aproveitados. Somado a isso casos mais graves de agressões e confusões generalizadas acabavam sendo julgados por pessoas que não estavam presentes e seguiam relatos de súmulas construídas, com isso a punição que deveria ser severa nesses casos acabava sendo branda.


Acho que a atitude de “chamar a responsabilidade” e punir aqueles que merecem foi válida. Meu questionamento aqui é a forma com que ocorreu e o tempo de punição. Primeiramente temos que ter muito cuidado para não virar uma ditadura e o que for imposto deve ser acatado pelas equipes. Podemos muito bem sentar e discutir os casos específicos, talvez montar comissões com presidentes de outras equipes para tentar ser o mais justo possível.





Outro ponto importante foram os dois anos propostos, em um calendário onde a maioria dos torneios são semestrais, deixar um atleta de fora durante quatro torneios é um exagero. Eu tive a experiência de ficar afastado um semestre devido à filiação e já paguei caro por isso. Portanto acredito que penas de seis meses a um ano estariam mais do que suficiente. É claro que em casos onde o atleta for reincidente uma punição maior é valida.


Agora a única coisa que eu espero é que revejam os casos e que mantenham tal rigor nas punições. Mais do que punir é continuar aplicando a regra a TODOS os casos, sem privilegiar nenhum atleta ou equipe.


Att,
Eduardo Ohira
Galos Futebol e Amigos

2 comentários:

  1. Amigo eu fui um dos punidos com um ano por tentativa de agressão. Me excedi tanto na reclamação como nas atitudes claro que sim, mas em toda minha vida como atleta profissional ( e foi mais de 15 anos) nunca fui levado há um tribunal muito menos punido por agressão. respeito sua opinião de que o TJD não serve porque não estava lá mas imagina você então um juiz de direito que julga um assassinato, teriam que estar sempre presentes no local? O que aconteceu foi uma palhaçada e no meu caso foi pessoal (não gosto, acho fraco e incompetente o presidente da federação), então que rasgue-se as regras e feche-se o TJD de Santa Catarina. Deveria ter punição, SIM. Mas quem deve julgar é que tem competência e não um bando de arrogantes que quer ser mais realista do que o rei. Eu já havia decidido não jogar mais campeonatos, não tenho mais saco e não preciso disso. Porém agora é uma questão de honra e vou levar até o fim. Um abraço e essa é minha opinião.

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  2. Dois pesos e duas medidas, o max na sul da ilha levou um pouco mais de 2 meses e deu um soco na cara do juiz, pq alguém que faz a mesma coisa tenha que pegar 2 anos? pensei que a rescindência fosse pessoal e não coletiva. federação apelou, burlou o tjd e tomou um atitude ilegal.

    Punição sim, ditadura não!

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